O projeto que libera a área para a construção de 100 casas dever ser votado este mês na câmara.

A câmara municipal deverá votar este mês o projeto de lei que autoriza o município desafetar uma área de 19 mil metros quadrados, na Vila Rosa, para a construção de 100 casas populares. Em contrapartida, uma área com a mesma metragem no Rocio dois será afetada assegurando a preservação ambiental.
O secretário de planejamento, Marcos Levandoski, disse que “a desafetação da área vai viabilizar a moradia para quem necessita ou que vive em áreas de risco e não vai prejudicar o meio ambiente, já que outro espaço do mesmo tamanho se tornará área de preservação permanente”.
O vereador Everaldo Kuhn comentou que cresce a necessidade de áreas para a construção de casas para as famílias mais carentes e que vivem em áreas de risco, na Vila Monjolo. “Uma parcela da população precisa de uma moradia digna e por consequência o município necessita de área para a construção de casas para atender uma demanda natural da cidade”, explica o vereador.
Para o vereador Anselmo Heimbecker “certamente prevalecerá o bom senso na votação considerando que os moradores da Vila Monjolo terão residências adequadas longe de áreas de risco quem também poderão ser usadas para a preservação do meio ambiente”, avaliou.
Segundo o engenheiro ambiental da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Maurício Kincheski, “como não tem árvores na área da Vila rosa, não há necessidade de autorização do IAP”. Ele salienta que, além disso, de acordo com a lei ambiental, a compensação pode ser feita em qualquer lugar da mesma bacia hidrográfica. “A lei servirá para liberar uma área para a habitação e comprometerá outra como área de preservação ambiental, por isso não oferece dano ao meio ambiente.
FONTE: jornal definitivo
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